Tricologia capilar: 4 problemas que essa terapia pode resolver

A tricologia capilar é uma das especializações da Dermatologia, uma área que estuda, diagnostica e trata doenças que acometem a saúde dos cabelos.

Assim, os dermatologistas especializados em tricologia são os profissionais mais indicados para resolver problemas capilares, como a queda de cabelo ou afinamento dos fios.

Afinal, eles entendem todo o ciclo de vida capilar e o que pode interferir no seu funcionamento. Há diversos fatores que podem alterar as fases, como estresse, hormônios ou doenças.

E esses fatores podem agir de forma diferente na saúde dos fios, por isso, existem diferentes tipos de queda de cabelo ou alopécias. Por exemplo, uma pessoa pode sentir que seu cabelo não está crescendo. Então, o problema pode estar no encurtamento da fase de crescimento.

Por outro lado, uma pessoa pode estar sofrendo com falhas no couro cabeludo, então, o problema está no prolongamento da fase de queda do fio.

Então, se você percebeu qualquer diferença na estética do seu cabelo, é importante consultar um tricologista capilar o quanto antes. Assim, é possível realizar um tratamento eficaz antes que a perda de cabelo seja irreversível.

Mas, não se preocupe, mesmo pessoas com calvície conseguem realizar procedimentos para restaurar os fios nas áreas afetadas, como é o caso do transplante capilar.

Essa técnica de transplante também pode ser realizada em outras áreas, como sobrancelhas e barbas.

Enfim, para você entender melhor sobre o assunto, elaboramos um conteúdo completo sobre o que é tricologia capilar, para que serve, tipos de alopécia que trata e os melhores tratamentos do mercado.

Boa leitura!

Tricologia capilar: o que é?

A origem da palavra tricologia vem do grego “thrikos” (trico), que significa cabelo ou pelo, e sua união com “logia” significa área de estudo ou conhecimento.

Assim sendo, a tricologia e cosmética capilar é uma especialização da Dermatologia que foca na saúde capilar, que inclui os fios e o couro cabeludo Portanto, é eficaz para diagnosticar qualquer alteração nos cabelos, como caspa, oleosidade, quedas, entre outros.

De acordo com a própria Sociedade Brasileira de Dermatologia, os dermatologistas podem oferecer procedimentos estéticos, cirúrgicos e oncológicos. Por isso, os dermatologistas com especialização em tricologia podem realizar tanto tratamentos clínicos quanto cirúrgicos.

Além disso, você pode encontrar profissionais que dedicam-se a técnicas de restauração dos cabelos, oferecendo desde tratamentos clínicos a transplante capilar

Qual a diferença entre tricologia e terapia capilar?

Apesar dos termos tricologia e terapia capilar estarem relacionados à saúde dos cabelos, eles têm propósitos diferentes:

  • A tricologia, como você viu anteriormente, refere-se a um campo de estudo que abrange o diagnóstico de doenças capilares, assim como os tratamentos respectivos;
  • Já a terapia capilar é um dos tratamentos utilizados pelos tricologistas para restaurar a qualidade dos fios, seja em densidade ou volume.

Quanto custa um tratamento capilar com tricologista?

O tratamento com um tricologista varia de acordo com sua qualificação, experiências, escolha do tratamento e das técnicas.

O tratamento capilar como o transplante capilar, por exemplo, pode variar de R$ 20 mil a R$ 50 mil, mais as consultas, que ficam em torno de R$ 700. Já os tratamentos clínicos, variam de R$ 700 a R$ 800 a sessão, cujo valor total depende da quantidade de sessões indicadas pelo especialistas.

Lembre-se de escolher um profissional capacitado, que tenha o cuidado de atualizar-se constantemente sobre pesquisas, técnicas e tecnologias, para ser capaz de oferecer procedimentos seguros e satisfatórios.

Se os tratamentos forem realizados com um tricologista renomado, você terá mais garantia de obter resultados duradouros.

Quais são os tipos de queda de cabelo (alopécia) que a tricologia pode resolver?

Tabela com descrição dos tipos de alopécia feminina

1- Alopécia Androgenética

Esse tipo de alopécia é popularmente conhecida como calvície, que ocorre por uma questão genética relacionada à testosterona. O hormônio converte-se em na molécula Dihidrotestosterona (DHT).

Além disso, existem fatores que podem acelerar a perda de cabelos, como estresse, privação de sono, tabagismo, alcoolismo e má alimentação.

A alopécia androgenética pode acometer tanto homens quanto mulheres e está relacionada à conversão do hormônio testosterona em uma molécula chamada DHT.  Sua ação ocorre em fios geneticamente sensíveis, provocando seu afinamento, durante meses ou anos.

Esta alopécia atinge tanto homens quanto mulheres, mas a perda de cabelo ocorre de formas diferentes entre os públicos.

A calvície masculina atinge majoritariamente homens acima de 40 anos geneticamente sensíveis. No entanto, os primeiros sinais costumam aparecer logo após a puberdade, com a perda de volume e densidade do cabelo. 

A perda de cabelo é percebida principalmente na região das entradas e no topo da cabeça. Contudo, o comprometimento pode ocorrer também em todo couro cabeludo.

Já a calvície feminina é menos frequente de ocorrer, contudo a perda de cabelo pode ser mais abrangente e difusa. Toda a região superior e central do couro cabeludo costuma ser comprometida. Mas pode evoluir para a região posterior, que normalmente é poupada nos homens. 

Outra diferença entre a calvície masculina e feminina é que esta também pode ser influenciadas por outros fatores, como ciclo menstrual e obesidade.

Tabela com informações sobre calvície e sinais comuns desse problema.

2- Alopécia Areata

Este tipo de queda também é conhecido popularmente como alopécia autoimune, porque está associada a alterações no sistema imunológico ou transtornos emocionais. 

Portanto, a perda pode ser causada por doenças imunológicas, como tireoidites, diabetes, lúpus e vitiligo, ou o estresse. 

Entre 1% a 2% da população, tanto homens quanto mulheres, podem sofrer com a alopécia areata, sendo que é mais comum atingir pessoas com menos de 20 anos de idade.

Esta alopécia é caracterizada pela queda súbita dos fios, que podem formar pequenas e médias falhas no couro cabeludo. Contudo, é possível que ocorra queda generalizada, inclusive em todos os pelos corporais, como sobrancelhas, barba, cílios, braços e pernas.

3- Eflúvio telógeno

Este tipo de queda é muito comum e pode acometer qualquer pessoa. O eflúvio telógeno é desencadeado por um gatilho que altera o ciclo de vida capilar, fazendo com que os fios fiquem estagnados na fase da queda. Geralmente, esse gatilho ocorre de 1 a 3 meses antes da queda realmente ocorrer.

Entre os fatores, podemo citar:

  • Doenças crônicas, que causam alterações nas glândulas endócrinas, como a tireoide, e estresse elevado;
  • Medicamentos, como anticoncepcionais, anticoagulante, antidepressivos e anabolizantes;
  • Quimioterapia;
  • Parto;
  • Má alimentação ou perda de peso;
  • Infecções decorrentes de doenças, como dengue, Covid, pneumonias, etc. 

A queda pode comprometer uma porcentagem nos fios em todo o couro cabeludo, deixando o cabelo mais ralo, que costuma ocorrer de forma repentina. Em casos mais graves, é possível perceber que algumas áreas são mais afetadas, como a região posterior e as entradas do cabelo.

4- Alopécia Cicatricial

Este tipo de queda é caracterizada pela perda definitiva dos fios, que geralmente é causada por agressões ao couro cabeludo. Contudo, quando é causada por doenças genéticas ou imunológicas, causam inflamação ao redor dos fios, formando cicatrizes após a queda do cabelo

Entre outras causas, podemos citar queimaduras, cicatrizes, produtos químicos, infecções, tumores, radioterapias e doenças dermatológicas. Portanto, homens e mulheres de qualquer idade podem sofrer com a alopécia cicatricial.

Na maior parte dos casos, os pacientes apresentam falhas de cabelo no couro cabeludo, com alterações de coloração, consistência e volume de pele, no local da agressão ou da inflamação.

É bem comum sentir um desconforto na região ao pentear os cabelos, como uma queimação ou ardência.

Tratamentos para a alopécia

Conheça todos os tratamentos para tratar alopécia:

  • Tratamentos clínicos, que recuperam a qualidade da haste do fio capilar. É particularmente recomendada para cabelos quimicamente danificados, ressecados ou com processos inflamatórios; 
  • Medicamentos, como a finasterida ou a dutasterida e o minoxidil, que inibe a enzima DHT e estimula o crescimento capilar, respectivamente;
  • Terapia celular, que estimula a produção de células, pela aplicação de uma solução de células germinativas, retiradas de uma área doadora do couro cabeludo;
  • Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP), que aplica medicamentos em alta concentração na área calva, como auxílio de uma aparelho de microagulhamento automatizado, um dos aparelhos para tricologia capilar;
  • Intradermoterapia capilar, que consiste na aplicação de medicamentos concentrados no couro cabeludo;
  • Laser Erbium, uma técnica que utiliza luz e calor para formar microcolunas no couro cabeludo, estimulando as células para manterem os fios em fase de crescimento por mais tempo;
  • Low-Level Light Therapy (LLLT), que consiste na aplicação de energia luminosa para estimular a proliferação das células. Isso prolonga a fase de crescimento capilar e também aumenta a espessura dos fios.
  • Transplante capilar, que consiste na doação de folículos capilares de uma área saudável, geralmente da parte de trás ou dos lados da cabeça, para a área que sofreu a perda ou afinamento dos fios.
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Qual o melhor tratamento para alopécia androgenética?

A calvície não possui cura, entretanto é possível desacelerar a perda, caso seja diagnosticada antes de ocorrer uma perda considerável de fios. É possível realizar todos os procedimentos para restaurar os cabelos

Mas, caso a área afetada seja muito grande, também é possível recorrer ao transplante capilar, que promove um resultado bem natural e duradouro. 

Leia mais sobre: Tratamento para calvície: conheça o que há de melhor.  

Qual o melhor tratamento para alopécia areata?

Em boa parte dos casos, especialmente os que apresentam poucas falhas, os fios voltam a crescer, retornando ao funcionamento normal dos folículos capilares.

Contudo, em outros casos, é necessário analisar a condição dos fios, para saber se é possível restaurar os cabelos com os tratamentos ou, se os folículos foram comprometidos resultando em uma perda definitiva, com o transplante capilar.

Qual o melhor tratamento para eflúvio telógeno?

Após a causa da queda ser identificada, é possível remover os fatores desencadeantes. Assim que o problema é tratado, os fios voltam a crescer normalmente após alguns meses, quando encerra-se a fase de queda, dando origem à fase de crescimento.

Para melhorar a qualidade da haste dos fios, é possível realizar alguns procedimentos não cirúrgicos, como um tratamento clínico, terapia celular, intradermoterapia, LLLT (Low-Level Light Therapy) e medicamentos no couro cabeludo.

Qual o melhor tratamento para alopécia cicatricial?

Dificilmente será possível restaurar a perda de cabelo com procedimentos não cirúrgicos, já que as cicatrizes no couro cabeludo comprometem os folículos capilares.

Então, neste caso, a melhor alternativa é recorrer ao transplante capilar. E, para ter um resultado satisfatório, é necessário que o paciente controle a condição inflamatória que originou a queda, com um tratamento clínico, por exemplo. Isso porque, se acometer a região transplantada ou uma nova área, as falhas no cabelo podem aumentar de tamanho.

Onde encontrar um especialista em tricologia capilar?

Os médicos responsáveis pela clínica Pereira Medical são o Dr. João Carlos Pereira, um dermatologista com mais de 30 anos de experiência em transplante capilar, e seu filho, o Dr. João Pedro C. Pereira. 

O Dr. João Carlos Pereira é uma referência na área de transplante capilar e acompanhou o desenvolvimento de todas as técnicas, investindo sempre em tecnologia para obter excelentes resultados. 

Do outro lado, temos o Dr. João Pedro C. Pereira, que é dermatologista especializado em tricologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e foca em restauração capilar, realizando tratamentos clínicos e cirúrgicos para diversos tipos de queda de cabelo. 

Ambos participam ativamente dos principais congressos mundiais e estão sempre atualizados com as mais modernas tecnologias e técnicas em transplante capilar.

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JCPEREIRA

Excelência em Transplante Capilar