A Revolução Robótica no Transplante Capilar
Conheça a tecnologia mais avançada de restauração capilar (Transplante Capilar) de sucesso no mundo
“O Robô chegou à minha clínica em novembro de 2014, e já atingimos a marca de 270 procedimentos realizados.
A tecnologia se tornou a primeira opção cirúrgica dos pacientes que me procuram para realizar seu Transplante Capilar, devido às vantagens que oferece: minimamente invasivo, sem incisões, pontos ou cicatrizes e com mínimo de desconforto cirúrgico”, explica o cirurgião capilar João Carlos Pereira, da Clínica Derm, de São José do Rio Preto. Durante a última década, os procedimentos robóticos têm avançado em muitas cirurgias de precisão, para ajudar cirurgiões em movimentos cirúrgicos difíceis e repetitivos, eliminando a fadiga e a variabilidade manual.
Só nos EUA, 50 milhões de homens sofrem com a calvície hereditária. No mundo, são realizados 310 mil transplantes capilares por ano em indivíduos de 18 a 80 anos, embora a maioria seja feita em pacientes entre 20 e 50 anos
de idade. Nos últimos anos, as técnicas cirúrgicas evoluíram e o transplante capilar é cada vez menos invasivo.
Excelência e tecnologia
O serviço do cirurgião capilar João Carlos Pereira está entre as dez do mundo que mais realizou cirurgias com o Robô em 2015. Motivo que lhes conferiu o certificado de Centro de Excelência em Cirurgia Capilar Robótica na América Latina, outorgado pela Restoration Robotics Inc., por sua eficiência no procedimento. Em 2016 foi incluído no Medical Board da Companhia, no sentido de colaborar cientificamente com as novas fases do desenvolvimento do robô.
O Robotic System é um sistema cirúrgico assistido por computador, controlado pelo médico, que atua no primeiro tempo da cirurgia de restauração capilar: a fase de colheita das unidades foliculares, mas em breve deverá realizar também as perfurações na área calva para colocação dos enxertos.
O Robô combina várias características, incluindo um braço robótico guiado por tecnologias de imagens especiais, pequenos suportes para esticar a pele e uma interface de computador, para disparar o “bisturi circular” do robô que colhe os enxertos.
A tradicional técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), onde um segmento do couro cabeludo é removido de forma cortante para colheita dos folículos capilares, é utilizada cada vez menos, devido à indesejável cicatriz linear que deixa nas áreas posteriores e laterais da cabeça. Em meados de 2010, iniciei no Brasil uma nova técnica chamada FUE (Follicular Unit Extration), em que as unidades foliculares passaram a ser colhidas através de um micro aparelho americano. As principais vantagens dessa técnica minimamente invasiva em relação à FUT estão no fato de que a FUE não deixa dor pós-operatória, não tem corte, não necessita tirar pontos, o que exclui também cicatrizes no couro cabeludo, com isso, sua realização tem crescido cerca de 40% ao ano.
Com a chegada do Robô, ocorre um avanço significativo da técnica FUE. O que se fazia com o micro aparelho manualmente, agora passa a ser realizado pelo Robô. As vantagens estão na eficiência, rapidez e precisão na extração dos enxertos foliculares, minimizando danos ou perda elevada de folículos.
Novos avanços
O que já é um sucesso continua avançando. O Robô acaba de receber um upgrade na execução do procedimento, valorizando ainda mais o resultado. Isso graças à instalação de um novo algoritmo matemático que aperfeiçoa a retirada dos folículos capilares, de acordo com o interesse do médico.
Com essa evolução o robô seleciona as unidades foliculares de forma mais rápida e precisa, possibilitando diferenciar os enxertos maiores ou menos, durante a remoção dos mesmos, de acordo com a opção do profissional. “Ele consegue inclusive descartar cabelos finos e pouco desenvolvidos, por exemplo. O que torna todo o processo mais rápido, preciso e eficiente. É um avanço técnico importante que muda o resultado final da cirurgia, e aumenta o índice de satisfação dos pacientes”, ressalta Pereira.
E isso, sem falar que ao contrário das técnicas convencionais que nem sempre permitem realizar cirurgias complementares em quem já se submeteu à transplantes anteriormente. Com o robô, grande parte destes casos que já não tinham mais essa chance, podem realizar uma nova cirurgia pois a tecnologia da máquina permite colher enxertos entre as cicatrizes existentes na área doadora, ou em condição de área doadora.
Outra novidade recém-instalada no robô é o Robotic Hair Studio que possibilita ao paciente participar do planejamento da cirurgia de forma tridimensional (3D), em um Ipad. Além da recente implantação de novas agulhas mais finas e cortantes. Tudo isso contribui para a maior otimização do transplante capilar robótico que, a cada dia, possibilita melhor remoção de enxertos, e posterior cicatrização dos folículos implantados. Definitivamente, com o Robô, a cirurgia de transplante capilar entrou para era da excelência com a tecnologia robótica, que já é imprescindível em algumas áreas da medicina.
Graças a essa tecnologia e resultados naturais e eficientes, muitas personalidades do mundo político, artistas e religiosos tem escolhido a técnica robótica para realizar o transplante de cabelos. Quem acaba de anunciar ter se submetido à cirurgia, foi o apresentador de televisão Rodrigo Faro. “Dei fim à testa de golfinho com a tecnologia. E se fosse você ia lá ao meu amigo João Carlos Pereira, para dar um jeito na sua”, brincou ele durante programa do seu colega Fábio Porchat, no último dia 21 de setembro, em rede nacional. A exemplo dele, inúmeros outros candidatos à calvície tem encontrado no transplante capilar uma satisfação imensa, que põe fim à baixa autoestima.
Para quem ainda tem dúvidas sobre as técnicas utilizadas, ou qual seria a melhor solução para o seu caso, o ideal é procurar um especialista que irá lhe sugerir a melhor opção cirúrgica.
Saiba mais
O Robotic System é um sistema cirúrgico assistido por computador, controlado pelo médico, que atua no primeiro tempo da cirurgia de restauração capilar: a fase de colheita das unidades foliculares. E já se estuda a implantação em breve da tecnologia que permitirá ao robô realizar a colocação dos enxertos.
O Robô combina várias características, incluindo um braço robótico guiado por tecnologias de imagens especiais, pequenos suportes para esticar a pele e uma interface de computador, para disparar o “bisturi circular” do robô que colhe os enxertos.
O procedimento pode ser realizado sob sedação e anestesia local, ou apenas sob anestesia local, mas neste caso a cirurgia se torna cansativa, porque ela dura, em geral, de 6 a 8 horas, e é realizada em sala cirúrgica hospitalar, para maior segurança e conforto do paciente. O pós-operatório é muito confortável, as atividades normais podem ser retomadas após 48 horas. Atividades físicas e esportes individuais estão liberados após 5 dias. Os cabelos implantados nascem após 90 dias e crescem 1 cm por mês. Com 8 meses, os indivíduos começam a observar o resultado final da cirurgia.