Nova técnica para o transplante de cabelos elimina qualquer tipo de cicatriz no couro cabeludo
Uma nova técnica, denominada FUE (Follicular Unit Extraction), permite realizar o transplante de cabelo sem deixar cicatrizes no couro cabeludo. A novidade é uma ótima opção para quem deseja fazer o transplante capilar sem deixar aquela cicatriz linear nas laterais e na parte posterior da cabeça. A técnica teve início em 2002, nos EUA, com a proposta de remover as unidades foliculares de forma unitária e, o principal, sem deixar cicatrizes na área doadora.
Inúmeras dificuldades e limitações se apresentaram no começo, impedindo que a técnica se tornasse realidade rapidamente e fosse utilizada pela maioria dos cirurgiões capilares. Anos de pesquisas e modificações técnicas permitiram alcançar o objetivo desejado de forma eficiente.
Segundo o Dr. João Carlos Pereira, cirurgião capilar do JC Pereira Hair Transplant, que começou a realizar a técnica a partir do 18th Congresso da Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar ( ISHRS ) realizado em Boston – USA, em outubro de 2010: “A FUE atualmente é um sucesso na Europa e nos EUA. Como pioneiro desta técnica no Brasil, considero que esse novo método vai se tornar a primeira opção em transplante de cabelos, principalmente por aqueles que não desejam qualquer tipo de cicatriz no couro cabeludo e a recuperação é confortável e mais rápida”, completa o especialista.
Acabe com a Calvície
A Técnica Folicular ainda é a mais utilizada no Brasil, mas futuramente deverá passar para a segunda opção, devido à cicatriz que deixa no couro cabeludo. A diferença entre os dois procedimentos é que no FUE as unidades foliculares são removidas da área doadora unitariamente, sem deixar cicatrizes, enquanto que na técnica folicular é removido um segmento do couro cabeludo de 1cm de largura por 20cm de comprimento, nas áreas posteriores e laterais da cabeça, onde fica uma cicatriz linear no local. Embora hoje essa cicatriz seja praticamente invisível entre os cabelos, mas no caso de indivíduos que raspam a cabeça com máquina 4 ou menos, a mesma pode ser notada. “Já no FUE, nada é percebido mesmo com a cabeça raspada. No FUE, o número de enxertos no mesmo procedimento é menor do que na técnica folicular. Mas é possível realizar mais cirurgias, até mesmo no dia seguinte, para se conseguir a mesma quantidade de enxertos, porque não há o comprometimento de cicatrizes na área doadora. Apesar de o FUE oferecer uma quantidade de mudas menor para ser transplantada, o tempo cirúrgico também é em torno de 6 horas por conta do procedimento ser mais detalhado. Quanto à implantação das “mudas”, o método é o mesmo em ambas as técnicas, o que difere é a estratégia quanto à distribuição dos cabelos na área calva”, ressalta o cirurgião.
Diante do tempo cirúrgico extenso das duas técnicas, ambos procedimentos são realizados sob sedação, anestesia local e em sala cirúrgica, para maior conforto e segurança. O pós-operatório também obedece aos mesmos cuidados nas duas técnicas, mas o FUE é sim mais confortável e possui menos tempo de recuperação da área transplantada. O mesmo acontece com o crescimento dos cabelos que ocorre a partir do terceiro mês. Resumidamente, a técnica FUE já é a primeira opção na Europa e nos Estados Unidos e, em breve, deverá ganhar essa posição no Brasil.
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