A perda de cabelo é geralmente considerada como um problema que aflige os homens, mas também afeta mulheres. A genética desempenha um grande papel no risco de perda de cabelo feminino. No entanto, um novo estudo publicado pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), Jornal Oficial, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, sugere que a queda de cabelo feminina é causada por mais fatores do que do que somente por fatores genéticos.
Segundo os pesquisadores, existem várias outras causas que contribuem para a perda dos cabelos nas mulheres. O aumento de stress, tabagismo, dietas e alterações hormonais, além de um histórico de hipertensão e câncer foram associados a perda capilar, segundo o cirurgião plástico da Bahman Guyuron e seus colegas da Case Western Reserve University School of Medicine, em Cleveland (USA).
Para sua pesquisa, a equipe estudou 98 gêmeos idênticos do sexo feminino, com idade média de 54 anos. A realização do estudo com gêmeos idênticos é uma oportunidade para distinguir fatores genéticos e sociais/ambientais, uma vez que partilham 100 por cento dos genes.
Os pesquisadores descobriram que os níveis mais elevados de testosterona e estresse foram ambos associados ao aumento da perda de cabelo. Fatores de risco médico também foram identificados como câncer, pressão alta e diabetes. Além disso, as dietas o tabagismo, não fazer exercício e não usar proteção solar também aumentou o risco de perda capilar.
Curiosamente, as mulheres que consumiam mais cafeína possuíam menor risco de perda capilar.
A boa notícia é que nem todos esses fatores estão fora do seu controle, como a disposição genética. “Muitos dos fatores ambientais discutidos nesse estudo, como fumar, exposição ao sol e estresse excessivo podem ser tratados por médicos como forma de prevenção da perda capilar”, concluem os autores.