Perfuração no transplante capilar agora é realizada pelo robô, que até então no Brasil realizava a técnica FUE para extração das unidades foliculares individuais de forma precisa, minimamente invasiva, sem deixar cicatrizes e dor no pós-operatório, recebeu esta semana um upgrade no aparelho da clínica do Dr. João Carlos Pereira (JC Pereira Robotic Hair Transplant) em São José do Rio Preto. As perfurações na área calva, que antes eram realizadas manualmente pelo cirurgião através de finas lâminas, agora podem ser feitas pelo Robot, que utiliza um sofisticado software para visualização do couro cabeludo em 3D. Como funciona Primeiro o cirurgião tira fotografias da cabeça do paciente usando um software que utiliza uma programação para realizar os furos com o robô na área calva, onde posteriormente serão implantados os enxertos.
Com este sistema o médico pode especificar o ângulo de elevação do cabelo, a direção do cabelo, a profundidade local, a densidade média e o número total das incisões de cada região que receberá os folículos capilares. Os espaçamentos dos fios capilares podem ser facilmente modificados para criar variações de densidade em diferentes partes do couro cabeludo, enquanto o computador mantém as áreas calvas para implantação dos enxertos pré-selecionadas. Tal como acontece com a primeira etapa da cirurgia, que é a da extração da unidade folicular da área doadora, a segunda etapa também é feita com anestesia local, e o travesseiro do robô é inclinado para que a região calva possa ser perfurada.
Durante a perfuração, o robô utiliza automaticamente a sua tecnologia guiada por imagem para evitar atingir os pelos existentes no local. O robô cria furos a uma distância mínima de diâmetro de cabelos e este vai fazê-lo ao longo das áreas programadas para o implante. Utilizando algoritmos inteligentes, o Sistema Robótico analisa os ângulos e direções de cabelo pré-existentes no couro cabeludo e coincide com esses parâmetros para alcançar um resultado estético similar ao dos cabelos existentes quando se trata de procedimento. Com esta característica importante, a nova distribuição dos locais pode ser feita para complementar a distribuição de todo o cabelo existente. O robô passa então a automatizar também a segunda etapa do transplante de cabelos, que antes era repetitiva e propensa à fadiga do profissional. O Sistema Robótico realiza esta função com maior precisão e rapidez, podendo criar até 2.000 locais de recepção por hora para implantação de enxertos na área calva. “Estamos mais próximos da realização do transplante de cabelo automatizado”, diz o cirurgião capilar, Dr. João Carlos Pereira.