Alopécia é uma das queixas mais recorrentes no consultório de qualquer médico especialista em queda de cabelo feminino.
Muitas mulheres se preocupam ao notar mais fios no travesseiro, no ralo do banho ou ao pentear os fios, mas nem sempre essa queda representa um problema de saúde capilar.
Saber diferenciar o que é uma perda natural dos fios e o que merece atenção médica é o primeiro passo para um tratamento eficaz e seguro.
Queda anormal do cabelo feminino
É normal perder uma quantidade de fios por dia, geralmente algo entre 50 e 100, como parte do ciclo natural de crescimento e renovação capilar.
Porém, essa queda deve ser equilibrada: novos fios precisam nascer na mesma medida que os antigos caem.
Quando a queda começa a ultrapassar esse limite de forma constante, com redução visível de volume, afinamento ou falhas no couro cabeludo, é sinal de que o equilíbrio foi perdido.
Além da quantidade, é importante observar a duração e o padrão da queda. Se for intensa e persistente por mais de algumas semanas, ou se estiver associada a outros sintomas (coceira ou descamação), a avaliação médica se torna fundamental.
Causas mais comuns da queda de cabelo feminino
Diversos fatores podem estar por trás da queda capilar feminina. Um médico especialista em queda de cabelo feminino é o profissional mais indicado para identificar a origem do problema.
Abaixo, algumas das causas mais comuns:
- Alopécia androgenética: conhecida como calvície, está associada a fatores genéticos. A perda de cabelos está associada à molécula Dihidrotestosterona (DHT) da testosterona, que afina progressivamente os fios dos folículos capilares geneticamente sensíveis;
- Alopécia areata: também é chamada de alopécia autoimune, por ser desencadeada por transtornos que afetam o sistema imunológico, assim como transtornos emocionais. Pode gerar falhas no cabelo, assim como afetar todo o couro cabeludo, inclusive, outras áreas do corpo;
- Eflúvio telógeno: pode afetar todo o couro cabeludo, já que influencia no ciclo de vida capilar, prolongando a queda. Os fatores desencadeantes ocorrem entre 1 e 3 meses antes da queda efetiva, que podem ser doenças crônicas, estresse, hormônios, deficiência nutricional e alguns medicamentos;
- Alopécia cicatricial: a perda de cabelos ocorre devido aos danos permanentes nos folículos capilares, que formam cicatrizes no couro cabeludo. Ela é causada por queimaduras, lesões traumáticas, infecções bacterianas ou fúngicas e condições inflamatórias da pele
- Alterações hormonais: distúrbios da tireoide, ovários policísticos e menopausa podem influenciar negativamente o ciclo capilar, levando à queda persistente;
- Deficiências nutricionais: baixos níveis de ferro, vitamina D, zinco e proteínas prejudicam a formação da fibra capilar, tornando os fios mais frágeis e propensos à queda;
- Uso excessivo de química e calor: alisamentos, descoloração, tinturas e uso diário de chapinha ou secador afetam a saúde do fio, podendo provocar tanto quebra quanto queda associada a inflamações do couro cabeludo.
Quando a queda de cabelo exige avaliação médica?
Nem toda queda exige intervenção médica, mas é essencial buscar um médico especialista em queda de cabelo feminino quando os sinais se tornam persistentes, intensos ou emocionalmente impactantes.
Se você percebe uma redução visível no volume, aumento progressivo da rarefação na parte superior da cabeça ou surgimento de falhas no couro cabeludo, não adie a consulta.
Outros sinais de alerta incluem coceira constante, sensibilidade no couro cabeludo e histórico familiar de alopécia. O acompanhamento precoce é a chave para evitar a progressão do quadro e iniciar um tratamento com maiores chances de sucesso.
Como é feito o diagnóstico da queda de cabelo feminino?
Para diagnosticar a queda de cabelo, o médico vai além da simples observação clínica e realiza uma análise minuciosa, que pode incluir:
- Histórico clínico e familiar detalhado;
- Avaliação de hábitos alimentares, estilo de vida e rotina capilar;
- Exames laboratoriais para identificar alterações hormonais, carências nutricionais ou marcadores inflamatórios;
- Tricoscopia, exame com aumento que avalia a saúde do couro cabeludo e a espessura dos fios.
Essas ferramentas permitem não só identificar a causa exata, mas também estabelecer o grau de comprometimento e definir a melhor abordagem terapêutica.
Conheça os principais tratamentos indicados por um médico especialista em queda de cabelo feminino
Cada paciente apresenta um tipo de queda com uma causa específica. Por isso, o tratamento deve ser individualizado e pensado de acordo com as necessidades de cada mulher, respeitando seu histórico, estilo de vida, objetivos e saúde geral.
O papel do médico especialista em queda de cabelo feminino é justamente personalizar esse plano de cuidado, evitando abordagens genéricas ou soluções milagrosas.
Tratamento clínico
O tratamento clínico combate condições inflamatórias no couro cabeludo, recupera a haste dos fios e melhora sua estrutura e qualidade.
Aqui, é possível adaptar a abordagem para atender diferentes necessidades. Geralmente, este tratamento para queda de cabelo feminino oferece mais benefícios para cabelos ressecados, danificados por processos químicos ou afetados por inflamações na região do couro cabeludo.
Medicamentos
Os médicos utilizam medicamentos para manter os fios na fase de crescimento e controlar a progressão da alopécia feminina.
Apesar de seguras, o médico especialista em queda de cabelo feminino deve sempre avaliar e prescrever essas medicações, para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Terapia celular
O médico coleta uma amostra do tecido cabeludo com folículos saudáveis e utiliza essas células para criar uma solução germinativa inovadora.
O médico aplica as células diretamente na região afetada pela queda de cabelo. Dessa forma, as células capilares recebem os estímulos para retornarem o funcionamento normal do metabolismo.
Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP)
A microinfusão de medicamentos é um tratamento para queda de cabelos femininos que utiliza uma técnica avançada da medicina capilar.
O especialista aplica uma quantidade concentrada de medicamentos diretamente no couro cabeludo, com o auxílio de microagulhas automatizadas. O tratamento geralmente exige várias sessões para garantir um resultado satisfatório.
O médico configura o aparelho para aplicar microperfurações com profundidade e quantidade adequadas. Com isso, estimula-se os fios capilares com maior intensidade.
Intradermoterapia
A intradermoterapia capilar também é uma técnica inovadora, que baseia-se no mesmo conceito que a MMP, contudo, não é necessário realizar microperfurações.
Aqui, a abordagem consiste na aplicação direta de medicamentos no couro cabeludo, com o auxílio de um dispositivo vibratório, que também ajuda a minimizar o desconforto.
O médico aplica os medicamentos em altas concentrações para estimular o crescimento capilar e controlar a queda de cabelo.
Laser
A terapia com laser é um tratamento que utiliza feixes de luz que formam microcolunas de calor no couro cabeludo. Com os lasers, o médico aplica os fatores de crescimento para estimular diretamente as células capilares.
Isso faz com que as células permaneçam por um tempo prolongado na fase de crescimento. Com isso, os fios crescem mais espessos, melhorando a densidade do cabelo na área.
Assim como os tratamentos para queda de cabelo feminino anteriores, a abordagem consiste na realização de várias sessões.
Low-Level Light Therapy (LLLT)
A terapia com luz de baixo nível é uma abordagem que utiliza energia luminosa para estimular as células dos folículos capilares. O foco é atingir a matriz dos fios, que encontra-se dentro do bulbo capilar.
A luz estimula a proliferação das células capilares e prolonga a fase de crescimento dos fios. Dessa forma, os fios crescem mais grossos e saudáveis.
Além disso, pode-se combinar a LLLT com outros tratamentos capilares, para potencializar os resultados. O tratamento exige mais de uma sessão para alcançar os resultados desejados.
Transplante capilar
Por fim, temos o transplante capilar, que é um procedimento cirúrgico com resultado duradouro. Ele é indicado principalmente para a queda de cabelo permanente.
O médico transfere os folículos capilares de uma área saudável para a região com queda de cabelo, com fios mais espessos, geralmente da parte de trás ou dos lados da cabeça, para a área que está sofrendo com a perda dos fios.
O médico realiza o procedimento em uma única sessão. O paciente costuma perceber o resultado final em alguns meses, embora em alguns casos isso leve até um ano.
O transplante resulta em um crescimento de fios saudáveis, com aparência bem natural, já que os fios transplantados misturam-se aos fios existentes.
Resultados esperados
O tempo para observar os efeitos do tratamento pode variar bastante.
Em geral, os primeiros resultados começam a surgir entre 3 e 6 meses, com melhora da densidade capilar, redução da queda e recuperação do brilho e da força dos fios.
Em quadros mais complexos, como alopécia androgenética, os efeitos podem ser percebidos de forma mais lenta e progressiva, exigindo um acompanhamento contínuo e disciplinado.
É importante ressaltar que o cabelo tem um ciclo próprio e que os tratamentos não são instantâneos. O retorno à saúde capilar é gradual, e a paciência é parte essencial do processo.
Por que procurar um especialista?
A queda de cabelo feminino não é apenas um problema estético. Ela pode ser reflexo de desequilíbrios internos, alterações hormonais, deficiências nutricionais ou até doenças autoimunes.
Por isso, tratar a causa e não apenas o sintoma é o caminho mais seguro e eficaz.
Contar com um médico especialista em queda de cabelo feminino garante não só um diagnóstico correto, mas também um tratamento com respaldo científico, tecnologias atualizadas e uma abordagem humanizada.
Cuidar dos seus fios é cuidar da sua saúde, da sua imagem e da sua autoestima. Na clínica Pereira Medical, você encontra dois especialistas na área:
Dr. João Carlos Pereira
O dermatologista Dr. João Carlos Pereira é especializado em dermatologia estética, cirurgia dermatológica e cosmiatria, uma referência na área de transplantes.
Ao longo de sua carreira acompanhou o desenvolvimento de todas as técnicas conhecidas e já realizou mais de 17 mil procedimentos, promovendo resultados muito satisfatórios, tanto que 83% de seus pacientes são oriundos de indicações de outros pacientes.
Atualmente é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Society of Hair Restoration Surgery.
Dr. João Pedro C. Pereira
Já seu filho, Dr. João Pedro C. Pereira, é um dermatologista especializado em tricologia, oferecendo tanto tratamentos clínicos quanto cirúrgicos para diversos tipos de queda de cabelo.
Hoje, é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar e da International Society of Hair Restoration Surgery.
Ambos estão sempre atualizados com as mais modernas tecnologias e técnicas da área, participando ativamente dos principais congressos mundiais.
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