O médico de cabelo é um profissional que possui conhecimentos aprofundados sobre a saúde capilar.
Por isso, está qualificado para identificar doenças capilares e propor o plano de tratamento mais adequado para o paciente.
Neste artigo, entenda melhor o que este profissional está apto para realizar e quando você deve consultá-lo.
Qual médico procurar para queda de cabelo?
Para garantir que todo o atendimento ocorra de forma ética e segura, e você consiga obter os resultados esperados, recomenda-se procurar um médico de cabelo formado em Medicina com especialização em Dermatologia.
Mas não somente isso, é necessário que o profissional realize uma especialização em Tricologia Capilar, que é uma área da Dermatologia voltada especificamente para a saúde do cabelo e do couro cabeludo.
Essa especialização permite ao médico entender melhor as diversas condições que podem afetar os fios, como as alopécias (queda de cabelo), caspa, seborreia e outras doenças que podem comprometer a estética e a saúde capilar.
O médico de cabelo deve estar atualizado sobre as novas técnicas e tratamentos disponíveis no mercado, como terapias com laser e transplantes capilares.
Para que isso seja possível, é importante que o profissional participe de congressos da área de restauração capilar, para conhecer as tendências e as novas tecnologias.
Dessa forma, ele estará apto a indicar o melhor tratamento para o paciente, que ocorre por meio de uma avaliação individual, para atender às suas necessidades.
O profissional deve avaliar a causa da queda de cabelo, a saúde geral e a extensão da afetada, assim como a qualidade dos fios de outras áreas do couro cabeludo.
Além disso, para garantir ainda mais a segurança nos tratamentos e a satisfação dos seus pacientes, o médico que cuida de cabelo deve ser membro de sociedades renomadas da área.
Assim, é possível procurar por seu CRM e (registro do Conselho Regional de Medicina) ou RQE (Registro de Qualificação de Especialista) e conhecer melhor o profissional.
Veja quais são as instituições as quais você pode consultar e encontrar os profissionais:
- Sociedade Brasileira de Dermatologia;
- Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica;
- Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar;
- International Society of Hair Restoration Surgery;
- World FUE Institute.
Quando procurar médico para queda de cabelo?
Você pode consultar um dermatologista especialista em tricologia capilar assim que reparar alguma mudança no seu ciclo capilar ou com a qualidade do seu cabelo.
Isso inclui sinais como afinamento dos fios, aumento de cabelo no travesseiro ou na escova, áreas com falhas visíveis ou qualquer alteração no couro cabeludo, como vermelhidão, coceira ou descamação.
É importante não esperar para buscar ajuda profissional. A intervenção precoce pode ser fundamental para evitar a progressão da queda de cabelo e promover a recuperação dos fios.
Mesmo que o problema seja temporário, o médico que trata cabelo pode ajudar a identificar a causa, conscientizar sobre a prevenção e sugerir abordagens para melhorar a qualidade do cabelo.
Além disso, você deve procurar o profissional quando já tiver recorrido a tratamentos caseiros ou procedimentos ineficazes com outros profissionais, que não trouxeram os resultados esperados.
Muitas vezes, o uso inadequado de produtos pode agravar a situação. Assim, um médico qualificado pode orientar sobre as melhores práticas e produtos adequados para o seu tipo de cabelo e condição.
Outro fator importante para procurar um médico para tratar queda de cabelo, que seja um especialista, é se o paciente tiver histórico familiar de calvície.
Porque este tipo de queda de cabelo é genético, e o diagnóstico precoce é fundamental para retardar e reverter a condição a longo prazo, com tratamentos preventivos eficazes.
Conheça abaixo os melhores procedimentos e medicamentos para queda de cabelo.
Agora, entenda mais sobre quais são as principais condições que o médico que cuida de queda de cabelo pode te ajudar.
Alopécia Androgenética
A alopécia androgenética, também conhecida como calvície, é um tipo de queda de cabelo que ocorre principalmente devido a fatores genéticos e hereditários.
Além disso, algumas condições ambientais podem acelerar seu avanço, como estresse, falta de sono, consumo excessivo de álcool, tabagismo e uma alimentação inadequada.
Esse tipo de alopécia pode afetar tanto homens quanto mulheres e está relacionado à transformação do hormônio testosterona em uma substância chamada DHT (dihidrotestosterona).
O DHT atua em fios de cabelo que são geneticamente sensíveis, o que leva ao seu afinamento gradual ao longo de meses ou anos.
Geralmente, os primeiros sinais de rarefação aparecem após a puberdade e tendem a agravar-se com o tempo.
Nos homens, o principal sintoma é o afinamento progressivo dos fios, que começa nas entradas (região frontal) ou no topo da cabeça (coroa), mas que pode resultar em uma calvície total.
Já nas mulheres, a perda de cabelo é mais difusa, portanto, pode afetar a parte superior e central do couro cabeludo.
Em alguns casos, pode incluir a região posterior, que normalmente é preservada nos homens.
Além disso, nas mulheres, outros fatores podem estar envolvidos, como alterações no ciclo menstrual, obesidade, acne e aumento de pelos no corpo.
Contudo, é importante ressaltar que a calvície feminina é menos comum do que a masculina.
Embora a alopécia androgenética não tenha cura, é possível retardar a perda de cabelo com tratamentos específicos ou restaurar áreas calvas.
Um desses métodos é o transplante capilar, que oferece resultados naturais e duradouros.
Geralmente, é possível perceber o efeito do procedimento 1 ano depois, aproximadamente.
Alopécia Areata
A alopécia areata, conhecida como alopécia autoimune, está relacionada a alterações no sistema imunológico.
As causas podem incluir doenças autoimunes, lúpus, por exemplo, problemas de tireoide, anemia, depressão ou estresse.
Nesse caso, o paciente percebe uma queda repentina dos fios, que resulta em pequenas e médias falhas no couro cabeludo.
Em algumas situações, pode ocorrer a perda total de cabelo, incluindo pelos corporais, como barba, sobrancelhas e cílios.
Na maioria das vezes, principalmente quando as falhas são menores, a alopécia areata é temporária e os fios tendem a voltar a crescer.
Eflúvio Telógeno
O eflúvio telógeno é uma forma comum de queda de cabelo que afeta uma porcentagem dos fios no couro cabeludo.
Geralmente, essa queda é desencadeada por algum fator que altera o ciclo de vida capilar, o que faz com que muitos fios entrem na fase de queda precocemente.
Alguns desses fatores são doenças crônicas, alterações hormonais, estresse elevado, uso contínuo de certos medicamentos, parto, quimioterapia, má alimentação e infecções.
Os pacientes costumam perceber uma queda intensa e súbita dos fios, muitas vezes em grande quantidade.
É importante notar que o fator que desencadeia a queda geralmente ocorre de 1 a 3 meses antes do início da perda.
Mas, felizmente, assim que o gatilho é resolvido, o ciclo de vida capilar é normalizado e os cabelos tendem a crescer novamente após alguns meses.
Alopécia cicatricial
A alopécia cicatricial resulta na perda definitiva dos cabelos e pode ser causada por agressões ao couro cabeludo, como queimaduras, radioterapia, cirurgias, traumas, infecções e doenças dermatológicas.
Além disso, pode ocorrer devido a condições genéticas e imunológicas que inflamam a área ao redor dos folículos capilares, o que leva à perda dos fios e à formação de cicatrizes.
Por muitas vezes, essas cicatrizes inviabilizam a recuperação dos folículos capilares e crescimento capilar, o que gera a perda de cabelo na área.
Assim sendo, os pacientes geralmente apresentam falhas no couro cabeludo, acompanhadas de alterações na coloração e textura da pele.
Sensações desconfortáveis, como queimação e dor ao pentear, também podem ocorrer.
O tratamento principal consiste em reconstruir as áreas afetadas, sendo o transplante capilar uma excelente opção.
No entanto, qualquer condição inflamatória do couro cabeludo deve estar controlada e tratada por pelo menos um ano antes da realização da cirurgia.
Nesse caso, é necessário seguir com um tratamento clínico antes de realizar o transplante capilar.
Médico especialista em queda de cabelo feminino e masculino
Para tratar qualquer problema capilar, você deve procurar a ajuda de profissionais qualificados em uma clínica de tratamento capilar.
O Dr. João Carlos Pereira é um dermatologista tricologista com mais de 30 anos de experiência e, ao longo de sua carreira, já realizou mais de 17 mil transplantes capilares.
O médico de cabelo acompanhou o desenvolvimento de todas as técnicas e tecnologias de restauração capilar e está constantemente viajando para participar de congressos nacionais e internacionais.
Dessa forma, ele consegue manter-se atualizado e oferecer os melhores tratamentos para seus pacientes.
Atualmente, o Dr. João Carlos é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Society of Hair Restoration Surgery.
Além do Dr. João Carlos Pereira, seu filho, o Dr. João Pedro Cabrera Pereira também atua na Clínica Pereira Medical.
Assim como seu pai, ele é um dermatologista tricologista, que oferece diversos tratamentos para seus clientes para a queda de cabelo, tanto clínicos quanto cirúrgicos.
O médico também está constantemente participando de congressos da área, além de ser convidado para palestrar para compartilhar suas experiências e resultados notórios com seus pacientes.
Hoje, ele é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Associação Brasileira de Restauração Capilar e da International Society of Hair Restoration Surgery.
