A alopécia androgenética não é uma preocupação somente dos homens. Apesar de ser menos comum, a calvície feminina pode afetar 40% das mulheres com o passar dos anos, segundo informações da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
As mulheres com mais de 50 anos são mais propensas a apresentar quadros de calvície. No entanto, existem vários tratamentos que podem retardar essa condição, além do transplante capilar que é a solução mais adequada e eficiente para a calvície.
Confira neste artigo o que é calvície feminina, como tratar e os procedimentos mais adequados.
O que é a calvície feminina?
A alopécia androgenética, popularmente conhecida como calvície, é a perda parcial ou total dos fios de cabelo. Essa condição pode acometer homens e mulheres.
A calvície feminina é causada por questões genéticas e está relacionada a uma alteração hormonal, que é a conversão do hormônio testosterona em uma molécula chamada DHT. Embora esse hormônio esteja presente em maiores quantidades no organismo masculino, também faz parte da constituição do corpo feminino.
Como identificar calvície feminina?
Os principais sinais de calvície são a rarefação ou a ausência dos fios de cabelo, assim como sua queda transitória ou definitiva.
Quando o problema afeta as mulheres, o quadro é mais difuso, ou seja, toda região superior e central do couro cabeludo costuma ser acometida, ou seja, a calvície feminina frontal é menos comum.
No entanto, o problema pode evoluir com o comprometimento da região posterior, que normalmente é poupada nos homens.
É importante destacar que, no caso da queda capilar feminina, outros fatores podem estar associados, como alterações no ciclo menstrual, obesidade, acne e aumento de pelos no corpo.
Entretanto, a boa notícia é que a calvície feminina não costuma ser tão frequente quanto a masculina.
Tipos de calvície feminina: quais os tipos?
É importante enfatizar que não existem tipos de calvície e sim tipos de alopécia. A calvície é enquadrada em um tipo de alopécia, conhecida como androgenética.
Além da alopécia androgenética, a queda de cabelo feminina pode estar ligada a outros fatores que ocorrem característicos da alopécia areata, eflúvio telógeno e alopécia cicatricial.
Saiba mais sobre cada um dos tipos:
Alopécia areata
Também conhecida como alopécia autoimune, este tipo de queda de cabelo está associada a alterações no sistema imunológico, como transtornos emocionais, tireoidites, diabetes, lúpus e vitiligo, dentre outros.
As mulheres com quadro de alopécia areata notam, normalmente, uma queda súbita dos fios, que formam pequenas e médias falhas no couro cabeludo.
Na maioria dos casos, especialmente naqueles com menos falhas de cabelo, a queda dos fios é transitória e eles voltam a crescer.
Eflúvio telógeno
O eflúvio telógeno é um tipo de queda de cabelo extremamente comum que costuma comprometer uma porcentagem dos fios de cabelo em todo couro cabeludo.
Este tipo de alopécia advém, comumente, de doenças crônicas como alterações nas glândulas endócrinas, estresse muito elevado, uso constante de medicamentos (anticoagulantes, anticoncepcionais, antidepressivos, anabolizantes), parto, quimioterapia e má alimentação.
Nesses casos, uma vez identificado e tratado, os fios de cabelo voltam a crescer normalmente.
Alopécia cicatricial
A alopécia cicatricial é a perda definitiva dos cabelos e é consequência de fatores, como queimaduras, radioterapias, cirurgias, radiação, produtos químicos, traumas mecânicos, infecções, doenças dermatológicas e tumores.
Nesses casos, os folículos capilares são substituídos por cicatrizes, o que inviabiliza, na maioria dos quadros, sua recuperação naquele local.
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Calvície feminina tem cura?
A calvície feminina não tem cura, porém, é possível desacelerar a perda de cabelos por meio de tratamentos específicos.
Para isso, é mais do que necessário buscar um médico especialista em saúde capilar, que terá conhecimento para fazer a indicação e realização de qualquer abordagem terapêutica.
Devem ser analisados pelo médico:
- Fator que está desencadeando a queda de cabelo;
- Saúde dos fios;
- Saúde geral da paciente.
Como tratar calvície feminina?
Após a consulta médica, é indicado o melhor tratamento para o caso. São diversas opções, Um dos melhores tratamentos para a calvície feminina é o transplante capilar, mas há diversas outras soluções para esse problema.
Conheça mais sobre algumas delas:
Medicamentos
É importante enfatizar que, para a segurança e eficácia do tratamento, nem um remédio para calvície feminina deve ser ingerido ou aplicado sem avaliação e indicação médica.
Os medicamentos mais utilizados para tratar a alopécia androgenética são a finasterida ou dutasterida e o minoxidil.
A finasterida é um medicamento oral que inibe a enzima responsável pela conversão de testosterona em dihidrotestosterona, que é o hormônio responsável pela queda de cabelo em pessoas com predisposição genética. O minoxidil, por sua vez, estimula o crescimento capilar.
No entanto, essas medicações possuem indicações e contra-indicações diferentes para as mulheres e devem ser cuidadosamente prescritas por um profissional experiente antes de serem utilizadas pelo paciente. Além dessas medicações, existem outros fármacos específicos para mulheres que podem ser ótimas alternativas no tratamento da calvície.
Terapia Celular
Na terapia celular, é coletada uma amostra de couro cabeludo da região doadora e feita uma solução de células germinativas.
Essa solução de células, quando aplicada e em contato com a área calva, estimula as células que estão sofrendo com a queda capilar a retomarem o seu funcionamento normal, melhorando a rarefação capilar.
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Microinfusão de medicamentos na pele (MMP)
A microinfusão combina a aplicação de medicamentos com o microagulhamento automatizado. As medicações em altas concentrações e a microperfurações no couro cabeludo estimulam de maneira mais intensa o crescimento dos fios.
O procedimento é feito pelo próprio médico, que regula a velocidade e a penetração das microagulhas.
Intradermoterapia
Nesse tratamento, as medicações são depositadas diretamente no couro cabeludo, o que propicia um maior estímulo para o controle da calvície e o crescimento dos fios.
O procedimento é feito com auxílio de um aparelho vibratório para reduzir o desconforto da aplicação e deixar o paciente o mais cômodo possível.
Laser
Para estimular as células do fio de cabelo a se manterem em fase de crescimento por mais tempo, os lasers formam microcolunas de calor na pele do couro cabeludo.
Dessa forma, os fios crescem mais em espessura e comprimento, proporcionando uma melhora de densidade e cobertura da área calva.
Low-Level Light Thepary (LLLT)
No LLLT é aplicado uma espécie de energia luminosa que penetra no couro cabeludo e é absorvida pelas células da matriz do fio de cabelo.
A energia é responsável por estimular as células a se proliferarem e, consequentemente, manter os fios em fase de crescimento por mais tempo, aumentando sua espessura.
Além do mais, esse procedimento pode ser associado com a intradermoterapia, MMP e transplante capilar para otimizar os resultados.
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O que é o transplante capilar?
O transplante capilar é um procedimento cirúrgico onde os folículos capilares são transferidos de uma região do couro cabeludo para outra, o que permite um resultado natural e, em muitos casos, permanente.
Dessa forma, os folículos capilares da área na qual os fios de cabelo estão saudáveis e não apresentam calvície, são transferidos para a região que está sofrendo com a queda e o afinamento dos cabelos (calvície).
O resultado do transplante capilar acontece gradativamente em um período de um ano e é indicado para mulheres de qualquer idade com calvície feminina que desejam recuperar os fios de cabelo.
Existem diferentes técnicas para a realização desse procedimento cirúrgico, os métodos mais renomados e inovadores são o FUE (Follicular Unit Extraction) manual e robótico.
FUE Manual Motorizada
O médico cirurgião juntamente com os aparelhos de última geração, garantem um resultado de excelência durante e após o procedimento.
Nesta técnica, o médico visualiza e seleciona as melhores unidades foliculares da área doadora e, em seguida, transfere para a região receptora. Com a ajuda dos equipamentos, é possível uma combinação de movimentos (rotação, oscilação, vibração), ajustáveis de acordo com o couro cabeludo e características do fio de cada paciente.
FUE Robótico
A tecnologia do FUE Robótico possibilita movimentos a repetição de movimentos precisos e minuciosos sem a fadiga comum de um ser humano, no caso o médico cirurgião.
Neste método de transplante capilar, o sistema robótico identifica, escaneia e digitaliza as unidades foliculares que serão extraídas e, após a avaliação do ângulo e direção de saída dos fios de cabelo, é iniciado a retirada dos folículos capilares.
O sistema controla os locais que deverá realizar retiradas e as áreas que permanecerão intactas, evitando assim deixar falhas na área doadora.
O médico responsável pela cirurgia capilar acompanha todo o processo e também consegue interferir nos parâmetros do robô e na seleção das unidades foliculares para garantir uma extração de alta qualidade.
Outras formas de cuidar da saúde dos fios
Apesar de a calvície feminina ser causada por questões genéticas, outros fatores como estresse, privação de sono, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e má alimentação, podem contribuir para a progressão mais rápida da queda de cabelo.
Em vista disso, recomenda-se evitar o consumo de alimentos e bebidas que podem ser prejudiciais para a saúde capilar, principalmente em mulheres que já possuem calvície.
A qualidade do sono, o estilo de vida, bem como a saúde mental, também são condições que podem interferir no crescimento e na saúde dos fios.
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