A técnica de Sutura tricofítica (atual), realizada na área doadora da cirurgia de transplante de cabelo, consiste em suturar os bordos da pele revertidos e confere cicatrizes quase invisíveis na pele. Esta técnica eliminou definitivamente as largas cicatrizes da região posterior (acima da nuca) e laterais da cabeça de onde é removida a tira do couro cabeludo para a colheita dos enxertos do transplante. A técnica consiste em suturar a pele em dois planos: um profundo com pontos de aproximação dos bordos e o outro com sutura contínua na superfície do couro cabeludo. A pele de um dos bordos é cortada diagonalmente no qual se veem as hastes dos fios na direção vertical. Ao aproximar os bordos com a sutura, os fios do bordo chanfrado, que estavam verticais, inclinam-se na direção da outra borda. Esses fios vão nascer no local onde se formaria a cicatriz sem cabelos.
O resultado da Sutura tricofítica é uma cicatriz praticamente invisível na qual os cabelos nascem no local dela, diferente de uma cicatriz que não têm cabelos e que é muito visível (cicatriz tradicional) e que mostra uma linha branca e calva.
Houve avanços também na área receptora com os novos instrumentos e aparelhos para realizar as perfurações na área calva que receberão as “mudas”. Anteriormente, as lâminas utilizadas deixavam marcas no pé dos novos cabelos transplantados semelhantes à pequenas verrugas ou furinhos (como dedal de costureira). Essas cicatrizes pontuais, elevadas ou deprimidas, que comprometiam a estética da pele na borda frontal dos cabelos também foram eliminadas.