Imagine se olhar no espelho e perceber que está cada vez mais sem cabelo? Isso pode acontecer, até mesmo, antes dos 20 anos. Por isso, é bom conhecer os tipos de calvície e queda de cabelo, além de o mais importante: procurar um profissional que realmente entenda do assunto.
Atualmente, existem excelentes técnicas de transplante capilar e tratamentos para calvície. Porém, apenas um médico especialista pode avaliar as condições capilares e o tipo de calvície do paciente.
Leia mais neste post sobre os principais tipos de calvície e quedas de cabelo.
Como saber que tipo de calvície tenho?
Alopecia androgenética
Esse tipo de alopecia ou perda de cabelos, também chamada de calvície, acontece principalmente por questões genéticas e de hereditariedade.
Além disso, alguns fatores ambientais podem contribuir para sua progressão mais rápida, como estresse, privação de sono, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e má alimentação.
Bem como, a alopecia androgenética pode acometer tanto homens quanto mulheres e está relacionada à conversão do hormônio testosterona em uma molécula chamada DHT.
Nesse sentido, o DHT vai atuar no fio de cabelo geneticamente sensível e provocar um afinamento progressivo desse fio ao longo de meses ou anos. Normalmente, os primeiros sinais de rarefação começam após a puberdade e pioram ao longo dos anos, acometendo a maioria dos homens acima de 40 anos.
Portanto, o principal sintoma nos homens é o afinamento gradual dos fios de cabelo, inicialmente na região das entradas (região frontal) ou no topo da cabeça (coroa), podendo comprometer todo couro cabeludo, que pode ficar totalmente aberto.
Porém, já nas mulheres, o quadro é mais difuso, ou seja, toda região superior e central do couro cabeludo costuma ser comprometida, podendo evoluir inclusive com o comprometimento da região posterior, a qual normalmente é poupada nos homens.
Além do que, nas mulheres, outros fatores podem estar associados, como alterações no ciclo menstrual, obesidade, acne e aumento de pelos no corpo. No entanto, a boa notícia é que a calvície feminina não costuma ser tão frequente quanto a masculina.
Em suma, apesar da calvície androgenética não ter cura, é possível desacelerar a perda de cabelos por meio de tratamentos específicos ou reparar as áreas calvas com o transplante capilar, que apresenta um resultado bastante natural e definitivo.
Alopecia areata
Conhecida popularmente como alopecia autoimune, esse tipo de perda de cabelo está associada a alterações no sistema imunológico, que podem ser desencadeadas por transtornos emocionais.
Normalmente, nesses casos, o paciente nota uma queda súbita dos fios, a qual forma pequenas e médias falhas no couro cabeludo. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer uma perda generalizada de todos os fios de cabelo no couro cabeludo e, inclusive, dos pelos corporais (barba, sobrancelha, cílios, braços, pernas, peito, costas, etc.).
Na maioria dos casos, especialmente naqueles com menos falhas de cabelo, a natureza da alopecia areata é transitória e os fios voltam a crescer.
Em suma, essa perda dos cabelos pode atingir cerca de 1% a 2% da população de ambos os sexos, de todas as etnias e surgir em qualquer idade. Entretanto, é mais comum em pessoas abaixo dos 20 anos.
As causas da alopecia areata podem ser imunológicas (como tireoidites, diabetes, lúpus e vitiligo), genéticos ou emocionais, como o estresse.
Eflúvio Telógeno
O eflúvio telógeno é um tipo de queda de cabelo extremamente comum que costuma comprometer uma porcentagem dos fios de cabelo em todo couro cabeludo.
Geralmente, essa queda ocorre por algum gatilho que altera o ciclo de vida capilar e faz com que vários fios de cabelo entrem em fase de queda. Esse quadro é semelhante a um “outono”, no qual os fios de cabelo caem enquanto há a presença desse fator desencadeante. Entretanto, uma vez que ele seja resolvido, os fios voltam a crescer normalmente após alguns meses.
Quase sempre, o eflúvio telógeno advém de doenças crônicas como alterações nas glândulas endócrinas (principalmente na tireoide), estresse muito elevado, uso constante de medicamentos (anticoagulantes, anticoncepcionais, antidepressivos, anabolizantes), parto, quimioterapia, má alimentação (a falta de vitaminas e sais minerais deixa o cabelo mais seco, frágil e fino com raiz quebradiça), perda de peso e infecções (dengue, covid, pneumonias, etc.).
Além disso, os pacientes costumam notar uma queda intensa e repentina dos fios de cabelo, muitas vezes em grande quantidade. Normalmente o fator desencadeante ocorre de 1 a 3 meses antes da queda iniciar devido ao intervalo de tempo entre a entrada dos fios em fase de queda até eles efetivamente caírem.
Portanto, quando esse quadro é muito intenso, os pacientes podem inclusive notar uma perda no volume e densidade dos cabelos, especialmente das regiões posteriores do couro cabeludo e nas entradas.
Em resumo, apesar de assustador, uma vez que o fator desencadeante é identificado e removido, o ciclo capilar retorna ao normal e aqueles cabelos que caíram voltam a crescer.
Alopecia cicatricial
Na alopecia cicatricial acontece a perda definitiva dos cabelos. Ela pode ser consequência de agressões ao couro cabeludo, como em casos de queimaduras, radioterapias, cirurgias, radiação, produtos químicos, traumas mecânicos, infecções, doenças dermatológicas e tumores.
No entanto, a alopecia cicatricial também pode ocorrer por doenças com influência genética e imunológica, que inflamam as regiões próximas aos fios de cabelo e geram um processo de perda dos fios de cabelo com posterior cicatrização do local.
Ou seja, a maior parte dos casos, os pacientes apresentam falhas de cabelo no couro cabeludo com alterações de coloração, consistência e volume de pele.
Além disso, sensações desconfortáveis no couro cabeludo também podem ocorrer, como queimação, ardência e dor ao pentear os cabelos. Nesses casos, o problema é que os folículos capilares são substituídos por cicatrizes, o que inviabiliza, na maioria dos quadros, sua recuperação naquele local.
Portanto, o principal tratamento consiste em reconstruir as áreas de cicatriz, sendo o transplante capilar uma ótima opção. No entanto, esse é um procedimento muito delicado, pois a complexidade da cirurgia é muito maior e qualquer eventual doença inflamatória do couro cabeludo deve estar controlada e ficar em tratamento por, pelo menos, um ano.
O Grupo Pereira Medical
Nossas clínicas já realizaram mais de 17 mil transplantes capilares em 30 anos, além de diversos e modernos tratamentos para calvície.
A satisfação com o resultado é tão grande que 83% dos pacientes novos são indicação de quem já passou pelas nossas mãos.
O Dr. João Carlos Pereira e seu filho, Dr. João Pedro C. Pereira, estão sempre atualizados na mais moderna tecnologia e técnicas em transplante capilar e presentes nos principais congressos mundiais.
O Dr. João Carlos Pereira é dermatologista, uma referência na área de transplante capilar há mais de 30 anos e acompanhou o desenvolvimento de todas as técnicas e investe sempre em tecnologia para obter grandes resultados.
Assim como seu pai, o Dr. João Pedro Cabrera Pereira é dermatologista com especialização em tricologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e atua, principalmente, na área de restauração capilar, realizando tratamentos clínicos e cirúrgicos para os diversos tipos de queda de cabelo.
Nosso objetivo é fornecer conforto, qualidade e segurança aos pacientes, pois nosso compromisso é com você.
Agende sua avaliação.